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"Só queria, pelo menos hoje, achar que tudo está completo e que nada precisa ser respondido ou perguntado. Queria ser como os outros, pelo menos por uma meia hora. É que ser eu todo dia cansa e confunde, talvez a solução seja chamar o Roberto Justos, quem sabe assim ele me demite? O problema é que, mesmo demitida, ainda serei eu."

Meu futuro amor vai ter jeito de domingo à tarde com a família. Vai ter uma pinta no canto esquerdo do rosto, que vai ser meu xodó. Vai ter a covinha mais linda que já se viu por essas redondezas. E o mais encantador sorriso torto que eu já esbarrei por aí. Vai ter um abraço de urso que vai me fazer ter a certeza de que problema nenhum pode arrancar meu chão. Vai ter braços com o poder de me fazer fugir da realidade. E o beijo mais perfeito que meus lábios já experimentaram durante todos esses anos.

Meu futuro amor vai ter o tamanho exato para acolher meu corpo. Vai ter cheirinho de lar, doce lar. Vai ter um jeitinho só dele de me mostrar o mundo de um jeito que eu nunca vi na vida. Meu futuro amor vai me ensinar francês. E me levar a lugares que normalmente eu não frequentaria. Vai me fazer crescer, vai me fazer viver, vai me fazer imaginar uma vida inteira diferente. Vai ter um roteiro de viagens incrível. Vai ter a coragem de ir contra tudo e contra todos, de realizar as coisas mais improváveis, mesmo quando todos disserem que nós somos loucos.

Meu futuro amor vai ter uma prancha para usar todos os finais de semana, um violão para tocar minhas músicas preferidas e um sonho para realizar ao meu lado. Vai ter os planos mais sensatos e os objetivos mais insanos. Meu futuro amor vai ter um riso frouxo, uma alma descontraída e o maior bom humor do mundo. Meu futuro amor vai assistir aos meus filmes preferidos ao meu lado. E me abraçar quando eu tiver medo assistindo aos filmes de terror dele. Meu futuro amor vai ter a sabedoria de me amar como um homem maduro e a leveza de me fazer rir como uma criança sapeca.

Meu futuro amor vai ter a paciência de ouvir meus dramas. A calma de aguentar minhas crises. A delicadeza de limpar minhas lágrimas. A força de me aguentar no colo. A sabedoria de me dar a mão quando tudo parecer ruim e triste e pesado. Meu futuro amor vai ser comédia, suspense, romance, drama e novela mexicana. Meu futuro amor vai ter a capacidade de me roubar um sorriso. E roubar mil beijos. E roubar, inteirinho, meu coração.

Mas, ainda que não haja a covinha para ser meu xodó. Ainda que não haja tanta compreensão. Ainda que não haja o mais perfeito sorriso torto, o melhor abraço do mundo, tanta delicadeza, força e sabedoria. Ainda que não haja nada disso: tudo bem. Que não tenha nada disso, que não seja nada disso, que não seja assim e seja quase nada perfeito. Mas que tenha, apenas, o único que lhe exijo, sem aceitar migalhas nem ilusões: amor. Que tenha amor, pura e simplesmente amor, o mais forte possível amor, só amor. E basta.

 

Você não ligou. Nem depois do primeiro encontro, nem depois do último. Não que eu achasse que fosse ser a exceção que eu sempre sonhei, mas eu depositei uma certa esperança em você. Eu quase nem fiquei perto do celular, quase nem dei mil pulos cada vez que o telefone tocava, quase nem deixei de fazer as minhas coisas porque você aparecia nos meus pensamentos. Você não ligou e eu tentei me convencer de que isso não era nada demais.

Você achou que podia fazer de mim o que quisesse. O ridículo é que podia. Eu deixava que você fosse e voltasse quando bem entendesse. Eu deixava que procurasse coisa melhor, e aí corresse ao meu encontro quando não esbarrava com nada melhor por aí. Acho que é coisa de gente que não se dá o devido valor, mas eu era boba de te esperar mesmo sabendo que você só me tinha por pura diversão.

Eu levava pequenos sustos quando você aparecia do nada. E ria como uma boba. Eu achei que podia te convencer de que era eu. Era eu, você só precisava ver. E aí você sumia e eu perdia as esperanças de novo. Até você voltar com aquele seu sorriso lindo e eu me deixava enganar outra vez. Porque, muitas vezes, a gente sabe que está sendo enganada, por incrível que possa parecer. É que às vezes a gente deixa.
Quando eu te conheci, eu tive quase certeza de que era você. Sabe, aquela velha história, a gente sempre acha que sabe quando conhece o tal do cara certo. Paixonite aguda, minha mãe iria dizer. Eu fingia que não via que você era igualzinho a todos os outros que já tinham passado por aqui. Eu fingia que não via que me usava como um “step”, só para garantir que nunca iria ficar sozinho. Meu carinho sempre te serviu apenas pra inflacionar o ego. Mais nada.

Outro cara surgiu nesse meio tempo. Um cara que ligou após o primeiro encontro. E muitas outras vezes também. Um cara com um sorriso ainda mais lindo do que o seu. Um cara que não me via só como mais uma diversão. Alguém que me ensinou que existe uma enorme diferença entre um cara que gosta de você e um cara que gosta do fato de você ser louca por ele. A linha nada tênue entre quem merece o seu amor e quem merece o seu desprezo.

Eu estou indo ao trabalho e meu celular toca. Eu acho que é ele. Aí abro um sorriso enorme. É só você. Das outras tantas vezes que eu esperei, você não apareceu. Você me chama para sair e eu recuso. Fica chocado ao perceber que eu não vou mais estar aqui a sua disposição. E eu desligo e sorrio. Deleto seu número da minha agenda e decido que não quero te ver nem pintado de ouro. Porque eu podia ser a boba que estava sempre aqui quando você queria, mas idiota eu não sou. Idiota é você.

A luz do quarto estava apagada, mas a claridade da rua já começava a entrar timidamente pela janela entreaberta do quarto. Era madrugada de um dia de semana qualquer. Nós tínhamos que levantar cedo, ele para o trabalho e eu para a faculdade, mas ainda estávamos deitados na cama e bem acordados. Depois do restaurante, deitamos exaustos e começamos a nos beijar e conversar sobre a vida. A viver e a conversar sobre os beijos. Não lembro bem o que eu dizia, quando ele interrompeu.

-  Sabe, é estranho… Você cria teorias o tempo todo. Para tudo. Às vezes, acho que o que sente por mim é apenas consequência de mais uma delas. Fica tanto tempo pensando, escrevendo, justificando, fazendo sei lá o que, que talvez, tenha esquecido como é sentir de verdade. – disse, deixando momentaneamente de tocar e acariciar meus cabelos.

 - Por que você está dizendo isso? Eu disse alguma coisa durante o jantar? – O assunto de antes não tinha absolutamente nada a ver com aquelas palavras. Eu estava falando sobre a separação dos meus pais em 95 e do nada, ele aparece falando sobre os meus sentimentos. Olhei fixamente para os seus olhos e esperei mais um desabafo.

 - Não. Muito pelo contrário. Para mim, as coisas entre nós estão absolutamente bem. Mas, não percebo isso em você. Já faz um tempo para falar a verdade. Não é de hoje que você vive alimentando uma tristeza sem motivos aparentes. Passa o dia com um olhar distante, como se ainda estivesse em busca de felicidade. Ou seria lembrando de algum momento feliz? Não sei. – Naquele momento tive medo de nós estarmos tão conectados ao ponto dele começar a conseguir ler meus pensamentos.

- Quem você disse que cria teorias mesmo? – Eu queria resolver aquela situação. Mas o que fiz mesmo foi virar e começar a olhar para o teto. Puxei a colcha e cobri o meu corpo completamente. -

Não faça isso. Essa coisa de tentar mudar o foco da conversa e fugir do assunto como se nada tivesse acontecido. Não quero discutir ou estragar o nosso momento, digo apenas para te lembrar que eu não sou um daqueles caras que aparecem para o tempo passar mais rápido. Eu odeio ficar imaginando que você me enxerga assim. – Naquele momento eu percebi que uma lágrima estava prestes a se formar nos olhos dele. O tom da voz também tinha mudado.

 - Mas você não é. Já disse isso várias vezes. - Nós dois estávamos olhando para o teto.

 - Eu posso conquistar suas melhores amigas, tentar ser mais engraçado do que aquele cara bizarro da faculdade que você conheceu dia desses, cozinhar para sua mãe ou até te surpreender com flores na sala de aula. Mas juro, eu infelizmente não consigo competir com o seu passado e essas lembranças loucas que você alimenta como se fossem de estimação. Também não quero ocupar um espaço no futuro que não é meu. Você tem que me querer lá, entende? – Disse, enquanto virou e começou a me olhar novamente. Fingi que não importava, mas depois de alguns alguns segundos ouvindo aquelas palavras, me virei.

 - Mas eu quero. Você é o meu presente. – Eu não estava mentindo. Nunca fui tão feliz na minha vida como naquela época. As coisas não eram tão simples por dentro como aparentavam por fora, mas no fundo, eu sabia que aquilo era besteira minha.

- Seja sincera, você me ama com a cabeça ou com o coração? – Aquela pergunta saiu como uma bala. Nem precisei de perícia. O disparo perfurou meu coração e fez com que o sangue começasse a escorrer instantaneamente em forma de lágrimas, nos meus olhos. O problema já não era a resposta da pergunta, era o fato de deixar alguém tão especial em dúvida.

- Na verdade, meu amor, eu te amo com o meu corpo todo. Cada átomo aqui agora é propriedade sua. E mesmo tendo lá minhas loucuras, é com você que eu quero abrir e fechar os meus olhos todas as noites. É para você que eu quero contar minhas conquistas e minhas angustias. Dividir meus pesadelos e os meus sonhos. Dessa vez, eu juro, não vou precisar de perder para perceber isso.

Ele então colocou novamente os braços em volta dos meus ombros, deu um beijo demorado na minha testa e disse baixinho no meu ouvido que me amava de um jeito que nunca aconteceu antes. Naquele momento eu senti seu perfume e foi como a primeira vez. Aquilo me deu uma vontade enorme de parar o tempo e fazer aquela madrugada durar mais algumas horas. Infelizmente, nós só tínhamos mais alguns minutos.